segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Em 2007 li a 43ª Edição do livro A Insustentável leveza do ser de Milan KUNDERA. Uma leitura impressionante e inesquecível! Nestes dias retomei meus fichamentos para minha tese. REsolvi assim 'eternizar' algumas frases:

“Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está a nossa vida, e mais ela é real e verdadeira. Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes. Então, QUAL escolher?" O peso ou a leveza?”  (p. 10-1)

Muitas vezes nos refugiamos no futuro para escapar do sofrimento. Imaginamos uma linha na pista do tempo, e pensamos que a partir dessa linha o sofrimento presente deixará de existir (p. 167)


“Não estava certo de ter agido bem, mas estava certo de ter agido como queria.”“Mas o homem, porque não tem senão uma vida, não tem nenhuma possibilidade de verificar a hipótese através de experimentos, de maneira que não saberá nunca se errou ou acertou ao obedecer a um sentimento.”


A ORIGEM DO kitsch é uma palavra alemã que apareceu em meados do séc XIX e que em seguida espalhou-se pelo mundo. O uso repetido da palavra fez com que se apagasse seu sentido metafísico original: em essência, o kitsch é a negação absoluta da merda: o kitsch esconde em seu campo visual tudo o que a existência humana tem de essencialmente inaceitável (P. 250). 


“Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo ‘esboço’ não é a palavra certa porque um esboço é sempre um projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro.”


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